E agora que não canto mais?
Te estendo minha mão
Se pousares teu olhar
Verás o meu coração
Como tela o pulsar
Extuoso a navegar
Entre as notas da canção
E agora que não canto mais?
Te oferto os olhos meus
Para em notas musicais
Ver sonhos ao som do adeus
Que talvez não voltem mais
Como o filho de Zeus
Sem poderes imortais.
E agora que não canto mais?
Te oferto o ar que respiro
Pra que possas perceber
Que o meu ultimo suspiro
Será em SI ou em DÓ
Para voltar a ser pó
Com o que mais admiro.
E agora que não canto mais?
Te ofereço a minha voz
Essa que entre meus filhos
Conseguiu se perpetuar
Minh’alma não te ofereço
Porque sem fim nem começo
A Deus vai glorificar.
Mari Cler.
07-06-05
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
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Um comentário:
Todas as poesias são fantásticas... vc tem um dom divino e espetacular de escrever poesias e também compor músicas!!! Que Deus abençõe!!! Abraçosss
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