sábado, 22 de novembro de 2008

MEU VÍCIO

Inventei que um dia, queria te amar,
Pra ter só um caso, nem isso talvez.
Beijei tua boca, molhada e gostosa.
A pele macia, calada e cheirosa.
Foi muito prazer, pra provar numa vez.

Então começamos, repetir a dose.
Cada noite mais, e mais me embriagava.
O meu coração, todo dependente.
Cada vez de você, ficava mais carente.
E o nosso desejo, se multiplicava.

A necessidade, se multiplicando.
A mente confusa, como um furacão.
Como poderia, ser isso o amor.
Se só o teu abraço, me dava calor.
No gélido frio, da pura paixão?

E como na vida, tudo tem um preço,
Você do meu vício, não quis mais saber.
Sem participar, de qualquer sacrifício,
Para eu entender, que o amor não é vício.
E poder deixar, desse vício __ você.

Amar com você, foi a grande conquista.
Teu amor em mim, está impregnado.
Chamá-lo de vício, se te ofender;
Mostra-me o caminho, para te esquecer,
Ou dá-me o remédio para ser curado.


Mari Cler.
18-09-05

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