quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O POETA DAS FLORES

Do que uma breve passagem.
A vida nada mais representa,
Por mais que um percurso longo,
Não é preciso ter pressa.
Tanto que o tempo gasto,
Quando se faz necessário...
Na análise de um terreno;
Na decisão de uma estrada;
Na opção de uma esquina;
Já não faz mais diferença.
Às vezes, despreocupados;
Simplesmente caminhamos...
Com trajeto definido,
E o combustível pré-pago.
Assim, indo pela vida;
Visualizei um poeta,
- poeta é homem comum.
Pensei que ele caminhava,
Também pra lugar nenhum.
Que surpresa tive hoje,
Quando pus-me a descansar:
Por ver inúmeras flores,
Cheias de formas e cores,
Para a vida enfeitar.
Foi quando vi o poeta,
Brincando de esconde-esconde,
Com encantos e amores.
Disputava o melhor néctar,
Em meio aos beija flores.
Voavam as borboletas,
E pássaros revoavam.
Fiquei ali muitos dias.
Por descobrir um poeta,
Que das flores colhe néctar,
Para fazer poesias.

Mari Cler.
27-11-08

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