quinta-feira, 27 de novembro de 2008

UM NOME QUALQUER

Meu nome é solidão... Você não sabe?
Vivo sempre as lembranças, dos tempos que vivi.
Um tempo em que eu voava, sempre em liberdade.
Não sei nem explicar, se isso é saudade;
Das coisas que amava, e ao tropeçar perdi.

Meu nome é saudade, talvez você nem saiba.
Já amei e fui amada, já dei e recebi.
Não me pergunte nada, só fique do meu lado;
Aceite essa mania de viver o passado.
Esse é meu ponto fraco, agora admiti.

Pra quê falar meu nome, falar da minha vida?
Não é fita de flores, não é nenhum jardim.
É cheia de empecilhos, é até pedregosa;
Subidas, descidas, estradas sinuosas.
Mas peço não critique, por eu me amar assim.

Com tudo o que eu disse, dá pra inventar um nome:
Não tem importância, se feio ou bonito...
Nem tem importância, se hoje é depois.
Posso continuar, sonhando por nós dois.
Com o sonho de uma vida, escrita no infinito...

Mari Cler.
14-09-03

Nenhum comentário: